Diversos homens e viaturas dos Bombeiros, PM e Samu foram necessários para remover os corpos e socorrer as vítimas – foto: Alberto César Araújo
O acidente envolvendo um caminhão tipo caçamba e um micro-ônibus na noite desta sexta-feira (28), na avenida Djalma Batista, Zona Centro-Sul, resultou na morte de 15 pessoas, sendo uma delas um bebê ainda na barriga da mãe, segundo o Instituto Médico Legal (IML).
Entre os mortos, 12 faleceram no local do acidente, por conta do forte impacto, e outros dois após dar entrada no hospital.
Por conta do desastre, o prefeito em exercício, Hissa Abrahão, decretou luto oficial de três dias em Manaus. O prefeito Arthur Neto estava em São Paulo, de onde seguiria para uma reunião na Suíça, mas cancelou o compromisso que teria com o presidente da Fifa para retornar à capital amazonense.
Em sua conta no pessoal no Facebook, ele lamentou o ocorrido, “É revoltante o acidente que vitimou pessoas em Manaus”, dizia um dos comentários. Ele pediu rigor nas investigações das causas da fatalidade ao saber que o veículo causador do acidente pertencia a uma empresa prestadora de serviços à prefeitura.
“Se isso for conformado, a empresa será exemplarmente punida”, disse Arthur. O executivo afirmou ainda que toda a estrutura da prefeitura de Manaus estará à disposição das famílas das vítimas.
O acidente
Segundo testemunhas, o acidente ocorreu por volta das 20h, próximo à Universidade Paulista (Unip), quando a caçamba de placas OAJ-8863, carregada de areia, perdeu o controle, entrou na contramão e atingindo em cheio o micro-ônibus de placa NOR-0286, que fazia a linha 825 (Redenção-Bairro da Paz).
Relatos dão conta de que o motorista da caçamba vinha em alta velocidade e perseguia um outro veículo menor, uma S-10 de placa não identificada.
Diversos homens e viaturas do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu) foram necessários para remover os corpos e socorrer as vítimas, muitas delas presas entre as ferragens. Pelo menos 19 pessoas foram levadas para diferentes unidades hospitalares da cidade.
Muitos agentes de trânsito também foram deslocados ao local para controlar o tráfego, que ficou engarrafado por várias horas, em um congestionamento enorme.